Logo acima, você pode ver (
clique na imagem para ampliá-la), um fluxograma simplificado de como usar as recompensas para motivar os colaboradores de uma empresa.
Esse fluxograma é apresentado no livro
Motivação 3.0 e tem por base a idéia de que nem sempre recompensas em dinheiro motivam uma equipe de trabalho. O autor do livro até alerta para o fato de que certas recompensas podem inclusive diminuir significativamente o rendimento dos trabalhadores.
As recompensas "se, então" são aquelas em que o colaborador ganha algo (
ex. dinheiro, viagens, prêmios), caso ele consiga atingir um determinado objetivo (
ex. vender 1000 mercadorias em 1 mês).
O divisor de águas principal para o uso ou não uso de recompensas "se, então" é o fato do trabalho ser rotineiro ou não. Caso o trabalho seja maçante (
ex. empacotar mercadorias), não exigindo, assim, o uso da criatividade, pode-se usar métodos de recompensas, desde que se tome o cuidado para apresentar uma lógica para a necessidade da tarefa, reconhecer que a tarefa é maçante (
gerar empatia e confiança) e permitir que as pessoas executem a tarefa do próprio jeito.
O uso de recompensas é terminantemente proibido se a tarefa exigir o que o autor chama de (
se eu não me engano)
heurística, que signica que a tarefa não possui um caminho predefinido para ser executado. O trabalhador deve ir descobrindo e desbravando o caminho até atingir o objetivo final (
ex. criar um comercial de televisão para uma empresa).
Usar incorretamente as recompensas pode gerar comportamento antiético, vício, raciocínio de curto prazo, além de extinguir a motivação intrínseca e prejudicar a criatividade.
Caso você queira saber mais sobre o assunto, faça um comentário logo abaixo. Mande suas perguntas e duvide sobre a veracidade do texto. Participe.
Texto escrito por Raul Figueira Miranda (@raulfm)
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